sexta-feira, 22 de abril de 2011

Claro-Escuro

Depois de milhares de copos vazios espalhados pela chão, bate um certo frio na barriga, ao olhar através do dispositivo fotográfico, olhos tão embrigados de paixão. É uma vontade de libertação e um manifesto ao nada. Cena são captadas nos tons claros e escuros; efeitos loucos de uma iluminação improvisada em nossas mentes. Todo registrado ainda não sabemos onde. Ou melhor, sabemos muito bem. Colhemos os frutos de um revolução tecnologica e produzimos e des-produzimos ruidos. Gritos, facas, escadas e movimentos acelerados. Alguns atos me dão até medo. Mas continuamos juntos neste sexo gostoso e violento reproduzindo algo "desfarçado" de artístico. A realidade nos confundi. E já não sei o que está-há. Movimento. Cortes. Violência. Em pensar que por alguns segundos ficamos tão próximos, quietinhos apenas contemplando uma obra-prima.

Corte.
Claro.
Escuro.

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