quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Ao som da música que faz imaginar ações futuras.

E ao som da música, ela escreve palavras que não mais fazem parte do passado ou do estado presente no atual momento. Esta música, ou melhor, este álbum induz a pensar nos passos futuros, numa chegada ao desconhecido novamente: juntas. Imaginar as cores daquele mar e transparência da fotografia ainda não concretizada.
Sentada num bar, sentindo com os dedos tocarem no gelado de um copo de cerveja. Esperando, talvez, a compania que nunca chega. E ainda assim, extremamente feliz por ver as cores do céu. Por se sentir em alguns momentos uma pintora que precisa ver cores além do plano sensível, para transparecer através do pincel e tinta na tela aquilo que ninguém mais percebe.
Os sonhos que desde sempre tivera não mais a atormenta. Por que ela está ouvindo aquelas músicas e nada mais existe. O fantasma não se aproxima mais. Ela respira e bebe um gole de cerveja. Pega o celular e consulta a agenda. Agora não reconhece mais os nomes escritos na tela do celular. Aqueles nomes ela deveria pronunciar há uns anos. Agora é ela e ela, nada mais. Não há esperas, nem desejos.