terça-feira, 30 de agosto de 2011

Vida


Passando no que havia pensando para construir com palavras a estrutura de um pensamento.



O dia:

Depois de caminhadas, desistências, ouvir, parar, sentar, levantar e mais uma vez voltar a caminhar, percebo que ainda não consegui acordar. Com a visão ainda desfocada por causa de um sono gostoso, de uma noite gostosa compartilhada. Os raios solares continua machucando. Cadê os óculos escuros? Alguns encontros, desencontros e café. Acordei. Risadas, carinho e pessoas. O sono volta. E finalmente, a fuga! Fugimos correndo pelas escadas depois que cada um conseguiu deixar um lugarzinho vago de um companheiro que roubamos. Cheiro de coxinha, beijo de coxinha. Mais risos, queríamos muito muito mais.

A noite:

Friozinho por estar com poucas roupas e um corpo tentando aquecer. De repente, uma poltrona na espaçonave. Voamoooos! Flutuamos. Renascemos. Depois de tantos risos, o silêncio veio. O espetáculo começou. E vimos deuses, deus. Presença. Mais uma vez, percebemos o quanto precisamos sentir a pele para reconhecer o cheiro. Cartas.
Desta vez, não havia alguém dizendo. Havia alguém mostrando e roubando nosso ar. Mostrando aquilo que seria impossível de mostrar. Gênios. Oh gênios da grande arte! Foda-se o resto.

Vida.
Ar.

Gênese
e amor.

O começo e fim. Dois tempos simultâneos coexistindo, correlacionando entre sí. Dança entre universos, moléculas e o que seria a criação de fato. A construção. E de repente, dinossauros! Cortes rápidos, movimentos e um olhar onipresente. O espetáculo da vida.


Nenhum comentário:

Postar um comentário