quinta-feira, 28 de abril de 2011

Sobre(em cima)-viver


Processo. O tempo demarca momentos que continuamente se transforma; se destruí sem nunca anular. A replica de palavras dói. E aos poucos construímos bolos de porcarias que serão úteis para finalmente termos a bomba que vai explodir toda essa porra.
Os questionamentos já foram tantos que as respostas (sem nem mesmo existir, que até outras "coisas" resolveram ocupar esta vaga livre) tomaram atitude para assassinar vários questionamentos. Não havia tantas "coisas" livres para ocupar essas vagas de impostoras; fingindo ser "respostas".
Junto com o desaparecimento de questionamentos que só serviam para agilar células extremamente nervosas, veio um alívio momentâneo e ausência de pensamento. O universo parecia está em equilíbrio quando, de repente, ele pára e volta ao tempo. Mas nesse tempo, guerras ainda eram mais importantes que paz. E a dor estava comprimida em cada pedaço do corpo.
O ser que carrega registros físicos de uma mente que não suporta mais carrega-los está morrendo. Toneladas de memórias são carregadas em pastas para que não se percam. E um sala escura será o destino de todas para que apodreçam em paz.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Claro-Escuro

Depois de milhares de copos vazios espalhados pela chão, bate um certo frio na barriga, ao olhar através do dispositivo fotográfico, olhos tão embrigados de paixão. É uma vontade de libertação e um manifesto ao nada. Cena são captadas nos tons claros e escuros; efeitos loucos de uma iluminação improvisada em nossas mentes. Todo registrado ainda não sabemos onde. Ou melhor, sabemos muito bem. Colhemos os frutos de um revolução tecnologica e produzimos e des-produzimos ruidos. Gritos, facas, escadas e movimentos acelerados. Alguns atos me dão até medo. Mas continuamos juntos neste sexo gostoso e violento reproduzindo algo "desfarçado" de artístico. A realidade nos confundi. E já não sei o que está-há. Movimento. Cortes. Violência. Em pensar que por alguns segundos ficamos tão próximos, quietinhos apenas contemplando uma obra-prima.

Corte.
Claro.
Escuro.